Vai-me substituindo por outra rapariga, vai-me pondo de parte, vai deixando de falar comigo e com isso, vai deixando de se meter comigo. Já não se importa como estou, ou até o que acontece no meu dia-a-dia de melhor e de pior. Deixa de me contar os seus segredos e deixa de brincar comigo.
Estou a perde-la e ninguém entende o quanto isso custa, o quanto isso me magoa e o quanto isso me deixa triste. Sinceramente, já não estou à espera de nada vindo de seja de quem for. Já não espero que me entendam ou até que me ouçam, na verdade, eu também já pouco o faço, admito, mudei e talvez tenha deixado o meu habito de meter os outros em primeiro lugar na minha vida um pouco para trás. Ela sempre me disse que dava demais a quem não merecia e talvez tenha sido isso que me fez pensar melhor no que fazia. Já não me importo tanto com os outros e não sei se isso é bom ou mau, talvez seja um pouco dos dois, não sei, tenho de pensar melhor sobre isto. Talvez seja por isso que agora seja muito mais calada do que o ano passado, mais... Não sei... Solitária? Não sei se esta será a palavra certa.
Não digo que a "culpa" de já não fazer tanto isso seja só minha, talvez seja também por as novas pessoas que conheci, não serem tão afectivas como as que estava habituada a lidar diariamente, talvez por não serem tão brincalhonas e divertidas. "As antigas" eram diferentes, para não dizer melhores. Eu gosto de pessoas que sejam carinhosas e atenciosas, porque sou uma pessoa bastante carente, adoro mimos, seja de quem for. Não querendo desvalorizar as pessoas novas que conheci, porque essas é que me têm apoiado, e claro que valorizo isso, e muito, mas é tão diferente, tratam-me de uma maneira tão diferente, maneira essa que não estou habituada e dificilmente me vou conseguir habituar a este novo ritmo de vida, a este novo quotidiano com estas pessoas tão diferentes de mim. Eu não sei, já ponho tudo em causa.
Tento contar o mínimo possível de mim e do que sinto aos outros. Quando puxam por mim, recuo e não deixo a conversa avançar, não vale a pena falar com ninguém por diversas razões, mas a principal é que no fundo ninguém quer saber como estou, ninguém se importa e apenas perguntam só porque sim ou apenas para ficar bem, já não há pessoas puras como antes, pessoas sem maldade, por mais que digam o contrário as coisas agora são assim, eu sei disso. Hoje em dia já ninguém faz nada sem querer algo em troca.
Ninguém sabe o que sinto por ela. É muito mais do que uma simples amiga ou melhor amiga, muito mais do que uma irmã ou até uma mãe, muito mais que isso, ou talvez ela me seja tudo isso junto. Ninguém consegue entender os limites deste sentimento, é tão estranho, tão fora do vulgar, nem eu sei o que sinto...
Aos poucos e poucos vou-me tornando um nada na vida dela.
sexta-feira, 21 de março de 2014
quinta-feira, 13 de março de 2014
Saudades do teu toque, saudades do teu beijo, saudades do teu sabor, do teu abraço apertado e saudades de ti, de mim e de nós. Saudades de tudo o que tínhamos e já não temos e saudades de teres saudades minhas. Saudades das nossas conversas, saudades de falar contigo... Saudades de estar contigo, saudades de estarmos só os dois. Saudades de te tocar e de te ter comigo, saudades do teu cheiro e do teu rosto. Saudades dos teus lábios encostados nos meus e saudades das tuas mãos a percorrer o meu corpo. Saudades do teu corpo encostado no meu e saudades do teu sorriso. Saudades das nossas brincadeiras e saudades de vestir a tua roupa e vice-versa. Saudades da tua voz e saudades das tuas palavras. Saudades do que me dizias e já não me dizes. Saudades tuas, saudades minhas. Saudades de quando éramos um "nós" e não apenas um "eu" e um "tu". Saudades que digas que me amas.
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