sábado, 28 de dezembro de 2013

Parece que não é nada, mas é tudo.

Ultimamente não tenho feito nada, e talvez seja essa a razão de estar assim.
Não fazer nada, faz-me pensar ... Pensar demais.
Pensar em coisas que não valem a pena, coisas que não voltam e coisas que nunca irão ser como eu quero. Coisas ou mais precisamente, pessoas. Pessoas essas que eu nunca irei ter por mais que as ame, por mais que as deseje, por mais que as queira. Sim, falo dele ... O rapaz que amo.
Sinto falta dele, e isto é complicado sabem? É complicado amar uma pessoa e nunca a ter visto. Amar uma pessoa sem nunca a ter abraçado, nunca lhe ter tocado sequer... Amar uma pessoa, e no fundo, não a conhecer. Eu nunca vou poder velo porque estraguei tudo, mais uma vez.
Agora, apenas posso imagina-lo, apenas posso sonhar com ele. Sonhar em como seria cada vez que nos encontrássemos, apenas posso sonhar com um ''nós'', pois esse pelos vistos nunca existirá. A partir de agora apenas vou poder sonhar com ele porque todas as hipóteses que sempre pensei ter, não passaram disso, de hipóteses, de meras ilusões.
E doí, doí querer dizer que sinto a falta dele, que o quero perto de mim, doí querer dizer e não poder. Ter de ficar calada, ter de guardar tudo para mim.
Eu posso dizê-lo, mas para que? Não me levaria a lado nenhum. Irei apenas limitar-me a dizer tudo isto aqui, apenas aqui. Não sei se alguém irá ler ou não, mas o que isso importa? Não escrevo para lerem mas sim para tentar tirar de certa forma a angustia cá de dentro.
Eu amo ... Eu amo-o tanto mas tanto ...
E ele sabe, porque faço questão de dizer, digo-lhe todos os dias, quer tenha algo de volta, quer não. Mas acho que ele não acredita...
Ele parece ser o único que não acredita no que sinto por ele, e é por ele que o sinto. Ou talvez ele saiba e não o admita a si mesmo, por medo (?). Pelo que conheço dele, pelas conversas que tínhamos antes de todo este sentimento crescer, ele no fundo é uma Nicole ... Uma pessoa tímida mas que sente demais. Uma pessoa que diz pouco, mas que pensa muito. Uma pessoa que tem medo de avançar porque tem medo de errar no passo a seguir. Uma pessoa confusa.
Ele é assim, eu sou assim. Nós éramos perfeitos juntos ... Daria tanto por ele.
Em tempos ele teve um certo interesse por mim que nunca ninguém teve, não digo que fosse amor, mas se não era, não faltaria pouco. Não estava habituada a ter tanta atenção de um rapaz, quanta a que ele me dava... Eu adorava a forma como ele me tratava, sentia-me única. Nunca tinha sido tão elogiada, acarinhada e amada como ele o fez. Nunca me tinha sentido tão bem em relação a um rapaz, como foi com ele. Sentia-me à vontade com ele, como se o conhecesse desde sempre. Ele foi o único rapaz que se dedicou a mim, verdadeiramente. Não importa quanto tempo durou, ou melhor, importa porque essa fase acabou, mas ao mesmo tempo não importa, porque aconteceu porra! Aconteceu e eu era tão feliz. Eu era feliz quando ele estava comigo... Bastante feliz! Quando ele estava realmente comigo e não como ele está agora. Apenas por estar...
Queria que ele me dissesse o que posso fazer para voltarmos a ser como éramos, que ele dissesse que me ama e que eu voltasse a sentir que era de verdade e não apenas para ficar bem. Queria que ele não fugisse cada vez que tento conversar com ele... Já me mentalizei que perdi a pessoa que amo, mais uma vez. O que faço eu? O que faço eu agora, sem ele? Estou perdida ... Eu amo-o mesmo.

Talvez a única coisa que nos separe não seja o sentimento, mas sim a distância.
Eu já não sei ...


quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Um dia "Amo-te", outro dia "Quem és tu?"

As coisas mudam todos os dias. Num dia está tudo perfeito e no outro, nem sei...
Não me agrada nada saber que tenho tudo e ao mesmo tempo não tenho nada. Acordo e adormeço sem saber o que realmente ele sente, ou até o que eu sinto. Mas afinal, que maldição tenho eu? (...) O que é que eu faço de errado porra, o que?


sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Para ele.

Já não sei o que existe entre nós, se é que existe um suposto ''nós''...
Talvez seja amizade, talvez sempre tivesse sido uma amizade... Talvez eu me tivesse iludido a maior parte do tempo ao pensar que poderia algum dia vir a ser mais que isso, talvez os meus pensamentos me lembrassem unicamente dos nossos melhores momentos (ou piores?), talvez eu sempre estivesse errada ou talvez até estivesse certa, mas sei lá, estou sempre errada que isso nem faria diferença na minha cabeça. Talvez seja verdade que nunca irei conseguir ter ninguém que me ame de verdade, talvez nunca encontre tal pessoa, ou talvez me esforce demais para a procurar e acabo por ver todas, que menos se adequa ... todas menos a certa. Talvez eu me iluda sempre e por isso acabo por baralhar o que é uma amizade, do que é o amor, talvez eu não saiba separar as coisas, ou talvez separe bem demais ao ponto de não me deixar envolver com nenhum amigo que conheça já de algum tempo mesmo por o ver unicamente como amigo e não ver nada mais além que isso. Tantos talvez cheios de incerteza (...)
Estou completamente confusa acerca do que penso, do que achava que sentia ou do que sinto (?), eu não sei ... mas principalmente estou confusa acerca do que TU sentes. Eu não te entendo... Eu juro que tento e volto a tentar entender-te, mas eu não consigo! És tão igual a mim que eu pensei que iria ser mais fácil, que saberia como agir, que saberia o que dizer sem ter receio, mas não... é completamente o contrário. Uns dias está tudo tão perfeito e noutros... eu sei lá, noutros parece que nem nos conhecemos.
Eu sei que tu és especial para mim, senão não me importaria com estas mudanças todas, e muito menos pensaria tanto em ti, em nós e no que tem acontecido... Mas não sei até que ponto tu me és especial, ou pelo menos agora já não o sei... Ao principio admito que comecei a pensar que talvez começasse a sentir algo mais sério do que o que era suposto sentir, mas agora tenho algumas duvidas disso. Tu não me das margem para descobrir isso, apenas para duvidar. O que é certo é que eu sinto falta de falarmos a toda a hora, sinto falta de te ver, sinto falta de ouvir a tua voz, sinto falta das nossas brincadeiras, sinto falta de cantares para mim, sinto falta de te ouvir cantar a nossa música, eu sinto a tua falta.


Tu prometes-te ficar (...) tu prometes-te ficar para sempre.
Não consigo mais esconder tudo isto, desculpa.